segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Cartas Não-Enviadas

O post de hoje será um pouco mais pessoal. Normalmente não faço isso, não exponho minha vida assim, então aproveitem hehehe... mas inspirado por uma música (Unsent) de uma cantora que gosto muito (Alanis Morissette), me deu vontade de por pra fora coisas que estão entaladas aqui e que ainda não tive coragem de dizer pessoalmente pras pessoas endereçadas. Simplificando, são cartas pra ex! Essa coisa mal resolvida que todos têm histórias para contar rss. Vamos às cartas não enviadas:

EX nº 1 - Sei que posso ter feito um estrago na sua vida. Achava que realmente o nosso "pra sempre" seria para sempre. Te amei muito sim e talvez entorpecido pelo sabor da paixão, posso ter feito promessas que você deve ter levado à sério demais e no fim não fui capaz de cumpri-las. Não sei se o jeito que terminei com você foi o mais certo (afinal, existe maneira certa de se terminar um namoro?), mas hoje tenho consciência do que digo pras pessoas. Palavras não podem ser ditas em vão, mas saiba que em nenhum momento menti pra você. Tudo que disse foi porque realmente estava sentindo no momento. Hoje tenho um carinho muito grande por ti e gostaria muito de um dia te reencontrar para te dar um abraço e conversar, bater-papo, rir, falar besteira.

EX nº 2 - Sabia que, às vezes, eu sinto sua falta? Mas não no sentindo de querer que a gente volte a namorar mas tenho saudade da maneira carinhosa que a gente se tratava, a atenção e preocupação que você tinha comigo, os apelidos carinhosos que um colocava no outro, as viagens, seu sorriso, nossas brincadeiras... parecíamos duas crianças hehehe... mas a gente brigava muito. Quantas vezes já quis tacar em você a primeira coisa que visse pela frente de tanta raiva que estava e quantas vezes você quis fazer isso comigo também. Temos gênios super incompatíveis... nem acredito que ficamos juntos tanto tempo. E depois que terminamos você me fez parecer as vezes uma pessoa tão mesquinha, querendo fazer ciuminho bobo em mim. Queria que eu corresse atrás como os outros sempre correram? Comigo não é assim que funciona hehehe. Passado a turbulência, hoje, fico feliz em saber que podemos conversar e tratar bem um ao outro e desejar a felicidade do outro com toda sinceridade.

EX nº 3 - Será que vou ter que sumir do mapa para você me esquecer? Achei que pudéssemos ser amigos, mas atitudes suas me fizeram perceber que você ainda gosta de mim. Tanto tempo já se passou desde que terminei com você... eu namorei outras pessoas, você também... eu já desencanei há tempos e você? O foda é que temos amigos em comum e sempre estamos nos encontrando... e não entendo qual é a sua às vezes... você acha que ficando com meu amigo, estará me atingindo de alguma forma? Sim, sei que você e meu amigo se pegam ou se pegavam as vezes, mas nem quero saber e nem me interessa. Já fiquei quase um ano sem falar com você porque onde eu ia, Vitória inteira me falava que você ainda gostava de mim, então resolvi sumir. Terei que fazer isso de novo? Realmente não queria, pois você é uma ótima pessoa, gosto de estar perto, mas o que sinto não passa de amizade. Enfim, queria poder falar isso com você ao vivo, mas falta oportunidade.

Bom, poderia continuar falando de ex mas vocês iriam se cansar e isso não viraria trechos de cartas e sim um dossiê da minha vida uhauhauhauhau... alguém pode compartilhar comigo experiências com ex? Ex é Phoda! Pode ser tanto no bom como no mau sentido...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Devo pedir champanhe ou cianureto?


Reserve um pouco do seu tempinho e leia este artigo do Arnaldo Jabor publicado no Estado de S. Paulo de hoje. Após lê-lo, você pediria champanhe ou cianureto?

O grande Cole Porter tem uma letra de música que diz: "Questões conflitantes rondam minha cabeça/devo pedir cianureto ou champanha?"

Sinto-me assim, como articulista. Para que escrever? Nada adianta nada. Ando em crise como vejo nos desenhos do excepcional Angeli, gênio da HQ. E como meu trabalho é ver o mal do mundo, um dia a depressão bate. Não aguento mais ver a cara do Lula de boné, dançando xaxado pelo pré-sal, não aguento mais ver o Sarney mandando no país, transformando-nos num grande Maranhão, com o PT no bolso do jaquetão de teflon, enquanto comunistas, tucanos e fascistas discutem para ver quem é mais de "esquerda" ou de "direita", com o Estado loteado entre pelegos sem emprego e um governo regressista nos jogando de marcha à ré para os anos 40; não dá mais para ouvir quantos campos de futebol foram destruídos por mês na Amazônia, quando ninguém jamais consegue impedir as queimadas na Amazônia, enquanto ecochatos correm nus na Europa, fazendo ridículos protestos contra o efeito estufa; passo mal quando vejo a cara dos oportunistas do MST, com a benção da Pastoral da Terra, liderando pobres diabos para a "revolução" contra o capitalismo; não aguento secretários de segurança falando com "forças-tarefas" diante de presídios que nem conseguem bloquear celulares; não suporto a polêmica nacionalismo-pelego X liberalismo tucano de hímen complacente, tenho enjoo com vagabundos inúteis falando em "utopias", bispos dizendo bobagens sobre economia, acadêmicos rancorosos decepcionados, mas secretamente apaixonados pela velha esquerda, tremo ao ver a República tratada no passado, nostalgias de tortura, indenizações para moleques, heranças malditas, ossadas do Araguaia e nenhuma reforma no Estado paralítico e patrimonialista, não tolero mais a falta de imaginação ideológica dos homens de bem, comparada com a imaginação dos canalhas, o que nos leva à retórica de impossibilidades como nosso destino fatal, e vejo que a única coisa que acontece é que não acontece nada, apesar dos bilhões em propaganda para acharmos que algo acontece.

Não aturo essa dúvida ridícula que assola a reflexão política: paralisia X voluntarismo, processo X solução, continuidade X ruptura; me deprimo quando vejo a militância dos ignorantes, a burrice com fome de sentido, tenho engulhos ao ver a mísera liberdade como produto de mercado, êxtases volúveis de "clubbers" e punks de boutique, descolados dentro de um chiqueirinho de irrelevâncias, buscando ideais como a bunda perfeita, bundas ambiciosas, querendo subir na vida, bundas com vida própria, mais importantes que suas donas, odeio recordes sexuais, próteses de silicone, pênis voadores, sucesso sem trabalho, a troca do mérito pela fama, não suporto mais anúncio de cerveja com louras burras, detesto bingos, "pitbulls", balas perdidas, suspense sobre espetáculo de crescimento que só acontece na mídia, abomino mulheres divididas entre a piranhagem e a peruice.

Onde está a delicadeza do erotismo clássico, a poética do êxtase? Repugnam-me os sorrisos luminosos de celebridades bregas, passos-de-ganso de manequim, notícias sobre quem come quem; horroriza-me sermos um bando de patetas de consumo, crianças brincando num shopping, enquanto os homens-bombas explodem no Oriente e Ocidente, enquanto desovam cadáveres na Faixa de Gaza e em Ramos, com ônibus em fogo no Jacarezinho e Heliópolis, museus superfaturados evocando retorcidos bombardeios em vez de hospitais e escolas, espaços culturais sem arte alguma para botar dentro, a não ser sinistras instalações com sangue de porco ou latinhas de cocô de picaretas vestidos de "contemporâneos"; não aguento chuvas em São Paulo e desabamentos no Rio, enquanto a Igreja Universal constrói templos de mármore com dinheiro arrancado dos pobres e Sonia Hernandez, a perua de Cristo do Renascer reza de mãos dadas com Dilma Rousseff de olhos fechados, orando pelos ideais de Zé Dirceu, enquanto formigueiros de fiéis bárbaros no Islã recitam o Corão com os rabos para cima antes de pilotar caminhões-bombas, xiitas sangrando, sunitas chorando, tudo no tão mal-começado século XXI.

Não aguento ver que a pior violência é nosso convívio cético com a violência, o mal banalizado e o bem como um charme burguês, não quero mais ouvir falar de "globalização", enquanto meninos miseráveis fazem malabarismo nos sinais de trânsito, cariocas de porre falando de política e paulistas de porre falando de mercado, festas de celebridades com cascata de camarão, matérias pagas com casais em bodas de prata, Lula com outro boné, políticos se defendendo de roubalheira falando em "honra libada", "conselho de ética arquivado", suplentes cabeludos e suplentes carecas ocultando os crimes, anúncios de celulares que fazem de tudo, até "boquete"; dá-me repulsa ver mulheres-bombas tirando fotos com os filhinhos antes de explodir e subir aos céus dos imbecis, odeio o prazer suicida em que falamos sem agir sobre o derretimento das calotas polares, polêmicas sobre o casamento gay, racismo pedindo leis contra o racismo, odeio a pedofilia perdoada na igreja, vomito ao ver aquele rato do Irã falando que não houve Holocausto, sorrindo ao lado do Chávez cercados pelas caras barbudas de boçal sabedoria de aiatolás, repugnam-me as bochechas da Cristina Kirchner destruindo a Argentina, Maluf negando nossa existência, Pimenta das Neves rebolando em cima dos buracos do Código Penal, confrange-me o Papa rezando contra a violência com seus olhinhos violentos.

Não suporto cúpulas do G20 lamentando a miséria para nada, tenho medo de tudo, inclusive da minha renitente depressão, estou de saco cheio de mim mesmo, dessa minha esperançazinha démodé e iluminista de articulista do "bem", impotente diante do cinismo vencedor de criminosos políticos.

Daí, faço minha a dúvida de Cole Porter: devo pedir ao garçom uma pílula de cianureto ou uma "flute" de champagne rosé?

E então? Champagne ou cianureto?

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Café com amigo


Estou radiante! Meu grande amigo, que mora em Londres, chegou ontem ao Brasil para visitar família e amigos depois de 3 anos sem dar as caras em terras brazucas. Veio passar as férias e em 20 e poucos dias terá que retornar à terra da rainha hehehe. E hoje aproveitamos e resolvemos almoçar juntos. Almoço que se estendeu para um café ao longo de toda tarde.

Que bom foi sentir que a distância e tanto tempo sem se ver em nada alterou nossa sintonia, nosso papo, nossa amizade. Que bom poder compartilhar todas experiências, descobertas, mudanças vividas por ambos ao longo desses 3 anos. Que bom saber que com ele, eu não preciso parecer, ser ou ter algo... posso ser simplesmente Caio, simples assim.

E como se não bastasse, minha melhor amiga, que hoje mora no Rio, veio passar uns dias em Vitória também! Chegou hoje. É muita coincidência hehehe. Com ela, eu também posso ser apenas Caio e compartilhar todas minhas alegrias e tristezas e ter os mais filosóficos e bobos pensamentos ao mesmo tempo hehehe.

Agradeço a Deus por ter colocado esses dois anjos na minha vida! Amizade é essencial!

Bom final de semana a todos!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Impermanência

Uma historinha que me ajudou a refletir sobre minha mania de querer controlar a vida, as coisas, os acontecimentos:

Buda estava viajando através de uma floresta. O dia estava quente. Era exatamente meio-dia e ele sentiu sede. Assim, disse para seu discípulo Ananda: no caminho em que percorremos existe um riacho. Volte lá e traga um pouco de água para mim.

Ananda voltou, mas o riacho era muito pequeno, algumas carroças faziam a travessia naquele momento. Isso fez com que a àgua ficasse barrenta, completamente imprópria para se beber. Assim, Ananda voltou e disse: aquela àgua de tornou absolutamente suja, permita que eu vá mais a frente, sei que existe um rio a apenas alguns quilômetros de distância daqui.

Buda disse: não, volte ao mesmo riacho... Ananda seguiu a instrução do mestre, mas um pouco contrariado, afinal ele tinha presenciado o estado do rio... Por que deveria fazer o trajeto de novo inutilmente? Quando chegou às margens do riacho, não deu outra: as àguas continuavam barrentas, impróprias para o consumo humano. Novamente ele retornou e disse: por que insiste assim comigo, mestre?

Buda olhou novamente para o discípulo e disse: vá novamente ao riacho... De novo, ele seguiu contrariado... Por que estava sendo submetido àquela provação? Por que aquilo tinha que acontecer logo com ele?

Mas quando chegou ao rio, Ananda teve uma surpresa: as àguas estavam cristalinas! Todo o cenário havia se alterado... O barro estava assentado, a vida novamente corria tranquila nas àguas daquele rio...

Este é o ensinamento básico de Buda: nada é permanente, tudo é transitório - assim, por que ser tão preocupado? Volte ao mesmo riacho sempre, pacientemente... Então, tudo deve ser mudado. Nada permanece o mesmo. Apenas seja paciente: vá novamente e novamente e novamente... Apenas alguns momentos e as folhas terão ido embora e a sujeira terá se assentado e a àgua estará pura de novo. Ananda também perguntou a Buda, quando ele estava voltando pela segunda vez: você insiste que eu vá, mas eu não posso fazer alguma coisa para tornar aquela àgua impura?

Buda disse: por favor, não faça nada; do contrário você a tornará mais impura. E não entre no riacho. Apenas fique de fora, esperando na margem. Sua entrada no riacho criará uma confusão. O riacho flui por si mesmo, assim deixe-o fluir.

A vida é um fluxo contínuo. Nada é permanente. Heráclito disse que você não pode pisar duas vezes no mesmo rio. É impossível pisar duas vezes no mesmo rio porque no minuto seguinte o rio fluiu... Tudo muda após acontecer. E não somente o rio flui, você também flui. Você também é um rio fluindo pemanentemente.

Veja a permanência de todas as coisas. Não tenha pressa; não tente fazer nada... Abra mão da ilusão do controle e da onipotência... Permita que a existência assuma o comando. Ela te fez, ela sabe o caminho que te deixa verdadeiramente feliz... Esperar é mágico... Você lançou a semente à terra... Está aguando o seu jardim. Agora espere pelo florescimento do seu plantio. A natureza não dá saltos. Tudo acontece no seu devido tempo.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Vitória


Como disse no post anterior, hoje é feriado aqui em Vitória (feriado prolongado uhuuu hehehe). E é feriado porque hoje é dia da minha querida ilha de Vitória, que completa hoje 458 anos, sendo a terceira capital mais antiga do Brasil (só perde para Recife e Salvador).

Vitória recebeu este nome em comemoração à vitória que os portugueses tiveram sobre os índios que aqui habitavam e se recusavam a se submeter ao domínio português. Depois de diversas batalhas e forte resistência dos índios, os portugueses, que tinham mais armamentos, claro, acabaram vencendo.

Amigos meus que são de outros estados do Brasil ficam surpresos quando falo que Vitória tem pouco mais de 300 mil habitantes e que a Região Metropolitana, a Grande Vitória apenas 1,5 milhão. Mas pouca gente sabe que por mais de 2 séculos, o povoamento de Vitória e do Espírito Santo de uma maneira geral foi proibido pela coroa portuguesa. Para evitar o contrabando do ouro que vinha de Minas Gerais, a coroa fechou portos e estradas na capitania do Espírito Santo, evitando assim um possível desenvolvimento.

A escoação do ouro e de outras riquezas vindas de Minas Gerais saíam dos portos do Rio de Janeiro e São Paulo. Portanto, enquanto Rio, Minas e São Paulo cresciam tanto economicamente como populacionalmente, a capitania do Espírito Santo foi esquecida, tendo seu processo de povoamento iniciado de fato, apenas no início do século XX.

E nesta cidade nasci e fui criado e apesar de às vezes reclamar daqui e fazer comparações em vão com grandes metrópoles brasileiras e mundiais, amo esta ilha chamada de Vitória. Amo morar aqui, a qualidade de vida é ótima e se você nunca esteve em Vitória, vale a pena dar uma passadinha aqui hehehe. Me avise que serei seu guia turístico rss. E vocês, mineiros, paulistas e brasilienses (quem nasce em Brasília, é brasiliense né?) que no verão lotam as praias do ES hehehe, não fiquem apenas em Guarapari ou outros balneários do sul ou norte do Estado. Deem uma passadinha aqui na capital também rss

Parabéns Vitória! Boa semana a todos! Vou curtir meu restinho de feriado agora hehehe

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Um dia no banco


Começo o post de hoje me desculpando pela ausência em mais de uma semana aqui. Estou trabalhando muito e sempre que venho aqui, não basta apenas postar... gosto de ler e comentar nos blogs de amigos e de quem gosto de ler... e até ler e comentar em todos, leva mais de uma hora... e uma hora livre foi o que eu não tive esta semana hehehe. Ainda bem que vem um feriado por aí... feriado não, feriadão para quem mora aqui em Vitória, já que terça, dia 8, é feriado aqui também :)

Bom, vamos ao post de hoje... Fazia séculos que não ia ao banco, sério mesmo. Não sabia o que era enfrentar fila de banco há muito tempo. Faço quase tudo pela internet e quando preciso ir, peço a meu pai, que é aposentado e tem mais de 60, ir pra mim por causa da fila prioritária pra ele hehehe. Mas meu pai está viajando, o Bradesco resolveu não me mandar umas faturas, o Banco do Brasil me irritou e lá fui eu hoje exercitar minha paciência rss.

Já disse aqui uma vez que gosto de reparar nas pessoas, quando estou no shopping apenas matando tempo gosto de analisá-las e tentar imaginar como são suas vidas, etc, e hoje a tarde pude fazer muito isso pois fiquei 40 minutos na fila no Banco do Brasil e 1 hora e 20min no Bradesco... como disse, raramente vou a banco... o dia pra ir tinha que ser numa sexta véspera de feriadão né? Então tempo pra observar as pessoas não foi o que faltou...

Tinha de tudo quanto é gente... gente muito humilde com roupas surradas, chinelinhos idem... gente super bem vestida cheia de pompa, crianças, idosos, mães gritando com filhos, gente super impaciente com a fila, gente contando os minutos pro feriado chegar, enfim... pude ouvir a conversa de muita gente... ah, sei que é feio ouvir conversa dos outros mas esqueci meu iPod, tinha que me distrair com alguma coisa rss....

Alguns trechos de algumas conversas:
"- Fui na casa dela ontem e ela me disse que o namorado tinha acabado de sair. Falei foda-se, quero te comer. Aí ela ficou louca quando eu disse isso e mandei ver. Comi ela brow. A mina é mó safada". Alias esse garoto fez questao de dizer pro banco inteiro que comeu a garota tamanho era seu tom de voz...

"- O Brasil tá assim por causa do Lula. Ele que fez essa bagunça toda. Por isso que o Banco do Brasil tá assim. Lula é isso, Lula é aquilo...." E por aí continuou por vaaaaaarios minutos...

"- A idade penal tem que diminuir pra 12 anos. Você vê aí moleque de 13, 14 anos que já matou mais de 10. Não existe criança mais não. É tudo bandido. Tem que tratar esses moleques como adulto mesmo".

Tirando o diálogo 1 em que o garoto falava com um amigo, os outros 2 e vários outros foram de pessoas que tinham se conhecido ali na fila do banco, naquele momento. As vezes sinto certa inveja de pessoas assim, que tem capacidade de puxar assunto com alguém que não conhecem e ficar conversando horas e horas sobre nada.

Espero não voltar a banco tão cedo rss... Bom feriado a todos!